sexta-feira, 27 de junho de 2008

Festa para Maná - POA

Bnada mexicana lotou o Pepsi On Stage no domingo à noiteGarotas traziam flores na cabeça, senhores e senhoras cantavam com (ou sem) suas filhas, mulheres empunhavam faixas com dizeres apaixonados, garotos exibiam DVDs dos ídolos, pessoas agitavam bandeiras gaúchas, brasileiras, mexicanas e uruguaias.
Um público diversificado, com maioria feminina, lotou o Pepsi On Stage para ver a banda mexicana Maná no domingo - uma noite de forte comunhão entre artistas e público.
Quem garantiu com antecedência sua entrada no show, esgotado ainda no início da semana passada, foi recompensado com um espetáculo competente e enérgico. O Maná justificou a popularidade internacional entregando aos fãs tudo o que queriam, e até um pouco mais.
O prometido coquetel de ritmos do quarteto mexicano foi generoso, variando do funk ao reggae e à ranchera - gênero mexicano de canções sentimentais, comparável ao sertanejo brasileiro. Foi uma boa maneira de equilibrar a vocação roqueira da trupe e o alto índice de baladas adocicadas que fizeram a fama do Maná (como Labios Compartidos e Vivir Sin Aire), guardadas para o final do roteiro de duas horas.
Depois da abertura sucinta e eficaz do Nenhum de Nós, os mexicanos entraram no palco com 14 minutos de atraso - como é praxe na turnê, receberam nos bastidores um grupo de 30 convidados para uma rápida sessão de cumprimentos e fotos. No palco, o Maná explorou bastante os recursos cênicos. Desde o suspense do início, em que a sombra do cantor Fher Olvera foi projetada em um pano branco estendido diante do palco, até o solo do acrobático baterista Alex "El Animal" González, brindado ao final com um balde de cerveja gelada pendente do teto.
A paixão das fãs estava resumida em um cartaz escrito em espanhol: "Fher, meu marido me deixa te amar. Ele também te adora!". Uma delas foi privilegiada: a porto-alegrense Aline Veiga, 19 anos, escolhida para subir ao palco durante o set acústico. Aproveitou para abraçar Olvera e o guitarrista Sergio Vallín, dividiu o sofá - com direito a uma taça de vinho tinto - com o vocalista.
- Ele é cheiroso - relatou a estudante de Letras às amigas, ainda eufórica, depois do show, prometendo fazer um colar com a palheta presenteada pelo guitarrista.

Um comentário:

Lia de Arruda disse...

Sem dúvida alguma, o show do Maná, do dia 08.06.2008, foi o melhor show do Pepsi on Stage que já assisti em Porto Alegre - bem produzido,bem apresentado, uma cumplicidade,uma troca eletrizante entre o público e a banda jamais vista. Maná arrasou, e mostrou porque é na atualidade, a melhor banda de rock latino.